Vereador de Natal diz que chineses criaram coronavírus em laboratório para “roubar o mundo”

O vereador de Natal Cícero Martins (PSL) disse nesta segunda-feira (16) que o novo coronavírus – que infectou mais de 150 mil pessoas pelo mundo até o último fim de semana – foi criado por chineses em laboratório “com a finalidade de roubar o mundo”. Desde a semana passada, a Organização Mundial da Saúde (OMS) classifica o avanço do vírus como uma pandemia.

Na opinião do parlamentar, a suposta criação intencional do novo coronavírus tinha o objetivo de causar impactos na economia global.

Desde que o número de casos de Covid-19, a infecção causada pelo vírus, se alastrou, bolsas no mundo todo registraram perdas recordes. Nesta segunda-feira, a Bolsa de Valores de São Paulo acionou pela quinta vez em seis pregões o “circuit breaker”, mecanismo que interrompe as negociações toda vez que a queda na movimentação é superior a 10%.

No Brasil, o dólar chegou a atingir R$ 5,02. Além disso, empresas perderam valor de mercado. Só a Petrobras relata perdas superiores a R$ 200 bilhões em 2020 por causa do mau humor do mercado financeiro em função do novo coronavírus. O prejuízo é explicado também pela redução no preço do barril de petróleo, que despencou 25% na última semana.

Professor de Biologia e dentista de formação, Cícero Martins afirmou que a covid-19 é uma “gripe frágil”, apesar de mais de 6,5 mil pessoas terem morrido por complicações da doença. “Quem criou (novo coronavírus) criou com a finalidade de roubar o mundo, e foi a China. Por isso, não criaram uma doença grave. Isso foi criado em laboratório, através do morcego”, disse Cícero, em entrevista ao programa “Agora é Show”, da Rádio Agora FM (97,9).

O vereador do PSL associou o surgimento do novo coronavírus ao regime político da China e aos costumes dos asiáticos. “A China é comunista. Tem uma peculiaridade desumana. A vida não tem valor, lamentavelmente. Eles criam doenças”, afirmou.

Cícero Martins também criticou a cobertura da mídia em relação ao assunto. Segundo ele, é preciso “respeitar”    a doença, mas não aumentar os fatos. “Devemos respeitar a doença, jamais subestimá-la. Mas dizer que é algo extremamente fatal e que está chegando ao nosso alcance se torna um filme de terror”, argumentou.

De acordo com o vereador, não há motivo para a população entrar em pânico. Ele recomendou, citando a orientação de infectologistas, que máscaras só sejam usadas por quem apresenta sintomas como tosse e espirro. Ele disse que, no ritmo atual, pode faltar máscaras para quem precisa mais à frente. Ele avalia também não ser necessário suspender aulas nas escolas.

“Eu avalio que o que estamos vivendo é um surto mental. Temos que nos preocupar sim, mas sabe qual é a maior pandemia? A fome. São 8,5 mil mortes por dia”, finalizou o vereador.

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