O América perdeu mais uma peça importante para equipe para continuidade da Série D do Brasileiro. O atacante Zé Eduardo, que vinha negociando com o Leixões, da segunda divisão do futebol português, aceitou a proposta para atuar no futebol europeu e deixou o Alvirrubro. A notícia pegou o treinador Leandro Sena de surpresa, uma vez que ele vinha querendo reviver a dupla de ataque do segundo turno do Campeonato Potiguar, que Zé Eduardo formou com Wallace Pernambucano.
A baixa ocorreu após uma partida em que o atacante emprestado pelo Cruzeiro teve uma atuação bastante discreta contra o Afogados e os seus companheiros de linha de frente pecaram na pontaria, desperdiçando uma excelente oportunidade de voltar do interior pernambucano com mais três pontos na bagagem.
Enfrentando uma situação financeira difícil, a diretoria americana não teve como concorrer com o Euro dos Europeus que, antes, acertaram com o Cruzeiro, detentor dos direitos federativos do atleta potiguar, que deve seguir viagem para Portugal nos próximos dias.
Mesmo sem conquistar uma vitória na última rodada do grupo 3, o Alvirrubro conseguiu se manter no G-4 e pode garantir a classificação para segunda fase na próxima rodada diante do Crato-CE, dependendo de uma combinação de resultados. Para tanto ele terá de vencer os cearenses e torcer para que o Afogados não conquiste uma vitória sobre o Icasa, na partida que será realizada no estádio Mauro Sampaio, em Juazeiro do Norte-CE.
“Acho que realizamos um jogo consistente e que poderíamos ter saído no primeiro tempo com um resultado positivo. Nós tivemos um gol legal de Zé Eduardo anulado pela arbitragem, que marcou um impedimento que não existiu, mas no geral nos comportamos bem. Poderíamos ter deixado a cidade de Afogados com a classificação garantida, não deu, mas agora iremos nos concentrar no Crato, quando poderemos assegurar a nossa vaga para segunda fase ao lado do nosso torcedor, na Arena das Dunas”, destacou Sena.
Para o comandante alvirrubro, os erros nas conclusões das jogadas são decorrentes da ansiedade que começa a abater o grupo, que vê a classificação próxima e quer resolver.
“Essa ansiedade é natural então temos de procurar no dia a dia de trabalho passar a tranquilidade necessária para que os nossos atletas mantenham a frieza no momento de finalizar as jogadas”, afirmou Leandro Sena.
TRIBUNA DO NORTE