CAPES investe no desenvolvimento do Semiárido no Rio Grande do Norte

A CAPES vai apoiar 23 programas de pós-graduação em quatro instituições acadêmicas do Rio Grande do Norte. O acordo de cooperação técnica celebrado entre a Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Norte (FAPERN) e a CAPES, no âmbito do PDPG – Parcerias Estratégicas nos Estados, inclui a distribuição de 42 bolsas de mestrado, 10 de doutorado e seis de pós-doutorado, tendo como área prioritária o desenvolvimento do Semiárido no estado.

Gilton Sampaio de Souza, diretor-presidente da FAPERN, explica que a iniciativa vai fomentar tanto os programas em consolidação, como os emergentes. “Decidimos atuar em ambos os grupos de programas – todos com foco no desenvolvimento do Semiárido, com todas as dimensões: de sustentabilidade, questões da indústria têxtil, do uso das tecnologias, das energias renováveis”, explica.

Segundo Souza, a expectativa é de que os programas avancem para ampliar a formação de recursos humanos e fortalecer a atuação de mestres e doutores na região. “Há um interesse direto do Estado do Rio Grande do Norte de interiorizar as ações de ciência, tecnologia e inovação e, claro, isso passa por fortalecer os programas”, esclarece.

A iniciativa também tem como foco reduzir as assimetrias regionais relacionadas às seguranças hídrica e alimentar, por meio do incentivo do uso das novas tecnologias no desenvolvimento sustentável do Semiárido. “O Rio Grande do Norte, hoje, é o primeiro do País em produção de energia eólica. Precisamos transformar essa energia em desenvolvimento, no uso sustentável da nossa terra, do nosso território; produzir alimento e fazer com que a água chegue a toda a população”, complementa.

O acordo envolverá mais de R$ 4 milhões. A CAPES aportará R$ 2.559.200,00 e a Fundação de Amparo à Pesquisa do Rio Grande do Norte entrará com a contrapartida de R$ 1.460.268,00. Os recursos irão financiar bolsas de pós-doutorado durante 12 meses, bolsas de mestrado ao longo de 24 meses e bolsas de doutorado em um prazo máximo de 36 meses, além do custeio das pesquisas. 

PDPG – Parcerias Estratégicas nos Estados

PDPG – Parcerias Estratégicas nos Estados oferecerá 1.775 bolsas para a formação de pessoal qualificado e desenvolvimento científico, tecnológico e de inovação do País. Em cooperação com as Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (FAPs), a iniciativa pretende fortalecer programas de pós-Graduação (PPG) criados a partir de 2013 e que passaram por apenas um processo avaliativo da CAPES.

O Programa prevê a concessão de benefícios e pagamento de auxílios financeiros pela CAPES. As FAP, por sua vez, além de oferecerem bolsas, darão uma contrapartida que deverá ser, prioritariamente, em valores que correspondam a um percentual mínimo do total financiado pela Coordenação. A meta da CAPES é contribuir de forma significativa para o desenvolvimento regional, reduzindo assimetrias e permitindo o fortalecimento de potencialidades específicas de cada estado.

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