Após os insultos racistas do último domingo (21) contra o jogador Vinícius Júnior, do Real Madrid, a polícia da Espanha agiu e prendeu, nesta terça-feira (23), sete suspeitos de ataques contra o atleta brasileiro. Dos sete, três são apontados como suspeitos de terem cometido o crime na partida deste fim de semana no estádio Mestalla, entre Real e Valencia pelo Campeonato Espanhol. Os outros quatro são ligados a um boneco representando Vini Jr e que foi pendurado enforcado em uma ponte de Madri, em janeiro deste ano.
As sete pessoas foram presas suspeitas de cometer crimes de injúria racial e ódio contra o jogador brasileiro do Real Madrid. Inicialmente os sete suspeitos ligados ao boneco foram presos, e algumas horas depois, três torcedores do Valencia, identificados pelo próprio clube como autores dos insultos no domingo, também foram presos pela polícia local.
Os que foram presos primeiro têm 19, 21, 23 e 24 anos, foram presos na capital espanhola, mas não tiveram as identidades reveladas. De acordo com as autoridades espanholas, desde janeiro eles estavam sendo procurados. Segundo a polícia, três deles são membros de uma torcida organizada do Atlético de Madrid, rival do Real. Além do boneco, eles estenderam uma faixa com os dizeres: “Madrid odeia o Real”.
Já os suspeitos apontados por insultos no último domingo foram presos na cidade de Valencia, onde ocorreu a partida, e foram identificados pelo clube, que disse estar colaborando com as autoridades na busca pelos responsáveis dos crimes de ódio contra Vini Jr. Em nota, o clube ainda negou que todo o estádio tivesse cantado insultos racistas contra o brasileiro. “Não podemos tachar o Valencianismo como uma torcida racista. Não é verdade, pedimos respeito”, diz o Valencia em nota.
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