A auditora fiscal, Edna Rebouças e a enfermeira fiscal Ana Isaura Almeida da Vigilância Sanitária (VISA), da II Ursap com sede em Mossoró estiveram reunidas terça-feira (10), em Tibau para discutirem a implantação do Plano de Segurança Sanitária para o Município para a prevenção da COVID-19.
O evento foi direcionado aos diretores das escolas públicas e privadas e técnicos da Vigilância Sanitária Municipal de Tibau.
Estiveram presentes a secretária municipal de Educação, Maria do Socorro Nascimento, a coordenadora municipal da Vigilância Sanitária de Tibau, Marina Alves Justino de Oliveira e os fiscais da VISA, Pedro Irenilson, José Ítalo e Jonara Martins.
O objetivo do encontro foi orientar o trabalho das Secretarias de Educação e de Saúde, Unidades Escolares, gestores e demais profissionais, estudantes e suas famílias, onde foram apresentadas normas educacionais para fundamentar a elaboração dos protocolos que integrarão o Plano de Retomada das Atividades Escolares, incluindo recomendações de cunho organizacional e pedagógico que devem ser desenvolvidas pelas escolas e sistemas de ensino do território potiguar.
As escolas devem definir a retomada das aulas de forma gradual, por meio de rodízio, de acordo com percentual e periodicidade estabelecidos em conjunto entre o Sistema de Ensino e os órgãos de Saúde e Comitê de Especialistas, a depender do número de estudantes de cada escola, garantindo a segurança da comunidade escolar, de forma a organizar as turmas com menos estudantes por turno de funcionamento, a fim de evitar aglomerações no espaço escolar.
Considerar, para efeitos de rodízio, que o percentual a ser estabelecido seja em média de 30%dos estudantes, garantindo-se, igualmente, o quantitativo de funcionários terceirizados e pessoal de apoio adequado e seguro para o funcionamento da Unidade Escolar, no que se refere às normas de higienização e serviço de merenda.
Escalonar o retorno às atividades presenciais, para maior controle da situação e como forma de dar tempo às equipes das unidades para se familiarizarem com a nova organização do trabalho, sugerindo-se o intervalo mínimo de uma semana entre os grupamentos, conforme os protocolos de segurança.
Considerar a alternância, semanal ou quinzenal dos estudantes, sua redistribuição por horários, dias, turmas, ano/série, etapas e modalidades, o fluxo dos tempos escolares como entrada, saída, intervalo, merenda e os usos dos espaços pedagógicos das escolas, como quadra de esportes, laboratórios de ciências e informática, de modo a não acarretar prejuízos na aprendizagem.