Subtenente Eliabe relata falta de coletes balísticos para mulheres na PM

Faltam coletes para as mulheres que fazem parte da Polícia Militar do Rio Grande do Norte. A denúncia foi feita pelo deputado estadual Subtenente Eliabe (SDD), em pronunciamento na sessão plenária desta terça-feira (21), na Assembleia Legislativa do Estado. O parlamentar fez um apelo para que o Governo potiguar possa atender a esta demanda e passe a estruturar o órgão à presença feminina.

“O contingente feminino tem aumentado de forma justa, mas infelizmente a evolução não tem sido acompanhada pela instituição, que não tem se preparado para receber essas mulheres. Faltam banheiros, equipamentos, estrutura. Faltam coletes balísticos para as mulheres”, relatou Eliabe.

Segundo o deputado, a última turma de PMs formada recentemente colocou quase 200 mulheres a mais na corporação, oriundas do último concurso realizado em 2018. De acordo com o parlamentar, o comando da PM comunicou naquela oportunidade que não há coletes específicos para mulheres. 

“Isso é inaceitável. Se segurança fosse prioridade esse problema não deveria existir aqui no Estado. E tempo houve. Foram quase dois anos do último concurso e a gestão teve tempo de se planejar e dar condições dignas para as mulheres. Coletes salvam vidas, têm que atender requisitos, prazos de validade, estrutura física de cada policial. Colete para mulheres é específico. Faço apelo ao Governo para ter mais zelo e atente para a presença feminina na PM”, disse o deputado.

Ainda de acordo com Eliabe, as mulheres que fazem parte da PM estão sendo obrigadas a utilizar os coletes masculinos da corporação, de forma improvisada. “Uma demonstração clara e flagrante da falta de zelo com a segurança pública e a presença de mulheres na PM”, completou.

Eliabe utilizou o seu discurso também para registrar o aniversário da cidade de Riachuelo, que completou 58 anos de fundação nesta segunda-feira (20). Nascido na cidade, o parlamentar fez questão de enfatizar que é parceiro do município, “terra de gente acolhedora e de população que faz a região boa de se viver”.

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