Na 76ª Sessão Plenária Ordinária do Legislativo Potiguar, realizada nesta quarta-feira (16), no horário destinado às lideranças, o deputado Sandro Pimentel (PSOL) homenageou o partido do qual é membro, pelos 15 anos recém completados.
Sandro Pimentel iniciou seu discurso expondo sua alegria pelo aniversário de 15 anos de existência oficial do Partido Socialismo e Liberdade, completados ontem (15). “Essa é uma história que muito me orgulha. O PSOL é um partido que tem histórico de lisura, honradez e seriedade na política. Nós estamos evoluindo a cada eleição. Mas não somos só eleição, somos atitude no dia a dia, em defesa do povo trabalhador”, enalteceu.
Segundo o parlamentar, o PSOL surgiu diretamente dos interesses dos trabalhadores, “quando houve um dos primeiros ataques à Previdência, feito pelo Partido dos Trabalhadores, em 2003, na Reforma da Previdência”. “Foi com o DNA da luta que o PSOL se criou. Nós somos radicais mesmo, somos raiz. E muito me orgulha ter sido um dos 101 fundadores do partido. Além disso, muitos não sabem, mas a sigla PSOL surgiu aqui no RN. Foram mais de 20 propostas e, numa eleição nacional e democrática, conseguimos emplacar nossa ideia”, contou.
Sandro Pimentel disse também que sente muito orgulho por ter sido o primeiro deputado estadual eleito pelo PSOL, no Rio Grande do Norte. “E desde então nós somos luta. Pela educação, pela transparência, pelos terceirizados, vigilantes, ambulantes, em defesa do meio ambiente e dos animais. Nesse pouco tempo de mandato nós conseguimos, por exemplo, expor a auditoria do contrato do Arena das Dunas, que gerou a abertura de uma CPI nesta Casa, levando a uma economia de mais de R$ 421 milhões aos cofres do Estado”, detalhou.
Sandro destacou ainda algumas atividades e realizações do partido a nível nacional. “O PSOL é o partido que enfrentou as milícias no Rio de Janeiro, com o trabalho do deputado Marcelo Freixo, na CPI das milícias, que foi reconhecido internacionalmente. E nós temos espaço para todos os grupos, gêneros, crenças e orientações sexuais. Não existe veto. Somos o partido que tem o único deputado LGBT na Câmara dos Deputados, David Miranda; e somos o primeiro partido que elegeu uma mulher trans – negra – para uma cadeira do Legislativo, que é a companheira Erica Malunguinho”, argumentou.
Por fim, ele lembrou as perseguições e ataques sofridos pelo partido ao longo dos 15 anos de existência. “A luta que o PSOL construiu e vem construindo não veio sem perseguições ou ataques. Na verdade, já estamos acostumados com isso. Todos os dias lembramos dos companheiros que foram tirados de nós por defenderem os direitos humanos e uma nova forma de fazer política. Marielle Franco e Netinho, aqui de Janduís, seguem vivos no coração, nas mentes e nas lutas de cada um de nós. Eles jamais serão esquecidos. E nós seguiremos firmes, no combate aos milicianos e aos ataques do Governo Bolsonaro, que destrói o meio ambiente, destrói a previdência social, as universidades públicas e os serviços públicos; mas, acima de tudo, tenta destruir a democracia. E isso nós não iremos permitir”, concluiu.