O Rio Grande do Norte encerrou julho com consumo de 732 megawatts médios de energia, volume 12% maior que o registrado no mesmo período do ano passado, liderando o ranking dos estados que mais tiveram aumento do índice na comparação com 2020. O dado é preliminar e faz parte de levantamento da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).
Segundo a CCEE, a alta é reflexo da maior demanda no mercado regulado, que avançou 7%, influenciado pela abertura gradual da economia local. O segmento fornece energia para pequenos comércios, empresas de pequeno e médio porte e para os consumidores residenciais.
A demanda no mercado livre, que cresceu 31,3% e que atende consumidores de alta tensão, também teve participação significativa no consumo geral. Na avaliação da Câmara, o resultado se explica pelo bom momento para as indústrias exportadoras, dos setores de extração de minerais metálicos e minerais não metálicos, que mais demandaram energia no último mês na região.
Na geração, o Rio Grande do Norte foi o segundo estado do Nordeste que mais forneceu eletricidade para o sistema (3.022 MW médios), atrás apenas da Bahia. A energia eólica foi a que mais contribuiu para o resultado, com 2.854 MW médios.
A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (www.ccee.org.br) é responsável por viabilizar e gerenciar a comercialização de energia elétrica no país, garantindo a segurança e o equilíbrio financeiro deste mercado. A CCEE é uma associação civil sem fins lucrativos, mantida pelas empresas que compram e vendem energia no Brasil. O papel da CCEE é fortalecer o ambiente de comercialização de energia – no ambiente regulado, no ambiente livre e no mercado de curto prazo – por meio de regras e mecanismos que promovam relações comerciais sólidas e justas para todos os segmentos do setor (geração, distribuição, comercialização e consumo).