O reitor da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), José Daniel Diniz Melo, enviou mensagem à comunidade universitária sobre as medidas contra à covid-19, no sábado, 27 de fevereiro. No texto, o gestor recomenda que os colegiados dos cursos e plenários de departamento deliberem sobre a continuidade da oferta de componentes práticos, no momento atual em que houve o agravamento da pandemia.
Atualmente, a UFRN vem desenvolvendo o calendário acadêmico no formato remoto e ofertando algumas atividades práticas de forma presencial, desde que aprovados pelas instâncias universitárias competentes e asseguradas as condições estabelecidas no Protocolo de Biossegurança da UFRN.
Nessa perspectiva, o gestor lembra que, hoje, a maior parte das atividades que estão sendo ofertados presencialmente são da área da saúde. “Não é demais reiterar que a UFRN já vem funcionando em formato remoto, tanto nas suas atividades acadêmicas como nas administrativas. E que a excepcionalidade de algumas atividades práticas presenciais acham-se circunscritas a alguns cursos da área da saúde e podem permitir, inclusive, que estudantes de graduação e de pós-graduação contribuam com o enfrentamento da situação atual”, analisa.
Dessa forma, diante do agravamento da covid-19 no estado, o reitor Daniel Diniz avalia que é necessário reduzir para o mínimo possível as atividades presenciais nas próximas duas semanas. “Neste sentido, preocupados com a situação da pandemia, decidimos recomendar que os colegiados avaliem se as atividades práticas presenciais de componentes curriculares podem ser suspensas temporariamente, ou ofertadas de maneira remota, desde que a suspensão não traga prejuízos ainda maiores para o enfrentamento da pandemia”, orientou.
Na mensagem, Diniz ainda cita as diversas ações de enfrentamento à covid-19 realizadas pela UFRN, que foi uma das primeiras instituições do estado a suspender as atividades devido à pandemia, como a realização de mais de 70 mil testes da covid-19; a produção de álcool 70%; a participação dos Hospitais Universitários, com atendimento 100% pelo Sistema Único de Saúde (SUS); o desenvolvimento de aplicativos para gestão de leitos e aplicação de vacinas; além da reorganização das atividades administrativas com a publicação de um protocolo de biossegurança para orientar as unidades na oferta de atividades presenciais.