‘Regra tem que ser aplicada para evitar anarquia nas Forças Armadas’, diz Mourão sobre Pazuello

Ao falar sobre a possível punição ao general Eduardo Pazuello por ter participado de uma manifestação com o presidente Jair Bolsonaro, o vice-presidente Hamilton Mourão afirmou que a aplicação da regra é necessária para evitar que “a anarquia se instaura” nos quartéis.  

Mourão minimizou a possibilidade de o ex-ministro da Saúde escapar de uma punição se o comandante do Exército, Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, assim definir. O presidente Jair Bolsonaro, entretanto, pode reverter uma eventual advertência ou punição.  

“A regra tem que ser aplicada para se evitar que a anarquia se instaure dentro das Forças. Assim como tem gente que é simpática ao governo, tem gente que não é. Então cada um tem que permanecer dentro da linha que as Forças Armadas tem que adotar. As Forças Armadas são apartidárias, elas não tem partido. O partido das Forças Armadas é o Brasil”, afirmou Mourão.  

O presidente Jair Bolsonaro irá reunir-se com o comandante do Exército e o ministro da Defesa, Braga Netto, para decidir o destino de Pazuello.  

No início da semana, o vice-presidente já tinha sugerido uma passagem de Pazuello para a reserva das Forças Armadas. Apesar de ter ocupado um cargo no governo Bolsonaro, o general não passou para uma reserva, como foi feito por outros generais do governo.  

Mourão também descartou a possibilidade de que o Exército entenda que Pazuello não descumpriu o regulamento disciplinar por ter sido autorizado pelo presidente a participar do ato.  

“Esse é um entendimento meio canhestro da coisa, não funciona dessa forma”, disse o vice-presidente. 

FONTE: O GLOBO/AGORA RN 

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