Parque Industrial deve atrair 40 empresas para São Gonçalo do Amarante

Além de uma nova administradora, a suíça Zürich Airport International, o Aeroporto Internacional Governador Aluízio Alves, na Região Metropolitana de Natal, terá nos próximos dias um empreendimento vizinho que promete alavancar a economia e indústria da região. O Parque Industrial Logístico Aeroporto-Rodoviário (Pilar) foi anunciado pela Prefeitura de São Gonçalo do Amarante há menos de um mês e ficará situado próximo ao terminal aeroportuário.

O secretário municipal de Desenvolvimento Econômico e Turismo de São Gonçalo do Amarante, Vagner Araújo, explica que o projeto deve alavancar a atividade econômica de toda a região. A previsão é de que até 40 empreendimentos no local.

“O Parque Industrial Logístico Aeroporto-Rodoviário, o Pilar que é a sigla, né? É uma área com 50 hectares que é colado com o sítio aeroportuário, ou seja, fica do lado, colado com a cerca do aeroporto, que o município destinou para a atração de empresas, de indústrias e empresas de logística”, explica o gestor.

A localização se torna mais privilegiada ainda por estar ao lado do Aeroporto de São Gonçalo, dado que toda a infraestrutura montada para atender o terminal poderá ser utilizada também pelo Pilar, tornando-se mais um atrativo para potenciais investidores que já começam a aparecer, mesmo após tão pouco tempo de anúncio.

“O Governo do Estado fez uma estrada chamada de Estrada da Produção, para ligar a via metropolitana, que é essa via de acesso ao aeroporto através da cidade de Macaíba, de lá dessa via de acesso até o Parque já tem uma pista nova. Além disso, temos água, uma adutora que a prefeitura construiu e inaugurou há pouco tempo”, diz o secretário Vagner Araújo, elencando alguns pontos da infraestrutura que favorece a região.

A área já está devidamente cercada, com terraplenagem feita, e o projeto já conta com licenciamento ambiental para atividades de serviço em logística, bem como para indústrias. Neste momento, um Projeto de Lei está em tramitação na Câmara Municipal de São Gonçalo para autorizar o município a fazer a concessão ou doação dos lotes, que já conta com toda a partilha urbanística necessária.

De acordo com o secretário Vagner Araújo, já há negociações encaminhadas com uma dezena de empresas.
“Temos dez empresas que já demonstraram interesse de maneira mais firme. Tivemos outras que cogitam a possibilidade, mas assim, de maneira firme, já com protocolo de intenção entrega à Prefeitura de São Gonçalo do Amarante, nós temos dez empreendimentos”, contou o secretário durante evento realizado pelo Grupo de Líderes Empresariais (LIDE RN).

Araújo falou também sobre o ramo de investimento de algumas dessas empresas que estão negociando a instalação no Pilar. “Estamos na fase de negociação com algumas empresas. Tem algumas na área de confecções, na área até de siderurgia com reciclagem de metais, tem um fundo indiano que está discutindo a possibilidade de investir no estado e está considerando se instalar no PILAR”, conta Vagner Araújo que diz mais: “e tem até uma empresa de buggy elétrico. Ela é de Santa Catarina e fabrica esses veículos com motorização elétrica, e está querendo trazer para cá uma unidade de produção desses carros”.

Há também a intenção de instalação de uma unidade do Recinto Especial para Despacho Aduaneiro de Exportação, conhecido como Redex, e que é utilizado por empresas exportadoras com a finalidade de agilizar os trâmites de fiscalização de mercadorias, facilitando processos aduaneiros.

Em resumo, tudo está quase pronto para ser iniciada essa nova industrial em São Gonçalo do Amarante, com capacidade para receber empresas.

“Tem uma parte que tem área verde, tem a parte de infraestrutura, uma parte que vai ficar reservado para acesso e estacionamento de caminhões, posto de gasolina, hotel, restaurante e uma outra área para tratamento de esgoto, a gente estima que cerca de 30 a 40 empresas poderão se instalar lá, sendo que dez já demonstraram interesse. O projeto está em andamento, estamos levando gás, fibra ótica e energia, faltando agora a implantação de empresas que devem começar a chegar de 30 a 60 dias após a aprovação da lei”, explica Vagner Araújo.

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