Começa amanhã (24), na Pinacoteca do Estado, a exposição multimídia intinerante O Sertão Virou Mar, do artista plástico potiguar Azol, que já passou por cidades como Rio de Janeiro, Recife e Fortaleza. Com obras de arte que têm estética inspirada no sertão brasileiro, traços extremamente criativos e contando com curadoria de Marcus de Lontra Costa, a exposição tem entrada franca, com abertura a partir das 19h. A partir do dia 25, passa a ficar aberta das 8h às 17h de segunda à sexta e das 9h às 16h aos sábados e domingos.
Azol, artista potiguar residente de São Paulo há quase 30 anos, com formação em Cinema e Artes Gráficas, se utiliza da fotografia, pintura, escultura, vídeo, colagem e de outras linguagens para desenvolver sua arte, que possui uma característica única. Além do Brasil, suas peças também já passaram por países como França e Estados Unidos.
O artista comenta como nascem suas obras: “para mim existe disciplina, foco, assiduidade, e metodologia. Essa é a fórmula que uso para construir um trabalho, criar um conjunto de obras”, diz Azol.
As obras dessa exposição foram desenvolvidas a partir de fotografias produzidas nos sertões do Rio Grande do Norte, Pernambuco, Sergipe, Alagoas e Bahia e unem elementos que rementem à construção de um sertão imaginário e utópico.
A exposição consta especialmente de fotomontagens, que são resultados da mistura de linguagens e diferentes estéticas, selecionadas a partir de seu acervo de mais de 6 mil fotografias que têm o sertão como tema recorrente; essas fotografias foram captadas em incursões pela rota do cangaço, quando Azol realizou laboratórios e pesquisas. É uma realização da Pinacoteca, do governo do estado do Rio Grande do Norte, da Fundação José Augusto, do Ateliê Azol e da Dila Oliveira Galeria.