Lira e Pacheco sinalizam apoio a PEC com licença para gastar de R$ 175 bi, dizem aliados

Os presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), sinalizaram a petistas durante essa terça-feira (8) que não criarão empecilhos ao modelo defendido pelo PT de Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Transição, que possibilita uma licença para gastar de R$ 175 bilhões.

As consultas foram feitas de modo a subsidiar o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), antes das conversas com ambos. Lula se reunirá com Lira às 10h desta quarta-feira (9), enquanto o encontro com Pacheco está previsto para as 13h.

Na noite desta terça-feira, a ideia predominante no PT é de apresentar uma PEC que permite, uma “licença para gastar” de R$ 175 bilhões no Orçamento de 2023 para bancar o novo Bolsa Família (R$ 600 por família mais adicional de R$ 150 para crianças até 6 anos).

Os valores não constariam numericamente no texto da PEC. A proposta apenas tornaria excepcionais às regras fiscais “programas de transferência de renda”. Com isso ficaria garantido o pagamento do principal programa social que o novo governo pretende implementar.

Um plano B também chegou a ser debatido: incluir exatamente quanto iria para cada programa.

A avaliação é que nem mesmo as prováveis posições divergentes dos quatro nomes escolhidos por Lula para compor a equipe econômica na transição de governo (Pérsio Arida, Andre Lara Resende, Nelson Barbosa e Guilherme Mello) terão força suficiente para se contrapor ao que o Congresso Nacional e os articuladores políticos de Lula encaminharem

CNN BRASIL

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