A juíza Monica Andrade de Oliveira, de 47 anos, que atuava no interior do Rio Grande do Norte e foi encontrada pelo marido morta nesta terça-feira (17) em Belém (PA), fazia tratamento psiquiátrico e tomava remédios para controlar um transtorno mental.
A informação foi revelada nesta quarta-feira (18) por Monique Andrade, sobrinha da juíza, em entrevista coletiva à imprensa paraense. Ela não descreveu qual transtorno a juíza enfrentava e ressaltou que, apesar do tratamento, a magistrada levava uma “vida normal”.
De acordo com a sobrinha, imagens do circuito interno de câmeras do condomínio onde a juíza morreu provam que ela realmente se matou. As imagens mostram o momento em que Monica sai do apartamento carregando malas e se dirige à garagem, onde comete suicídio dentro de um carro. A morte ocorreu por volta das 23h38, diz a sobrinha.
Perguntada sobre como vivia a juíza, Monique afirmou que ela tinha uma “vida normal” apesar do tratamento.
“Ela já fazia acompanhamento com psicólogo, psiquiatra, fazia utilização de medicação. Isso não quer dizer que era uma pessoa que vivia em transtorno. Não. Tinha uma vida normal. Mas fazia, como qualquer pessoa está suscetível, um acompanhamento psíquico. E só. Extremamente normal, calma. Exercia sua profissão dignamente, exercia seu papel de mãe, irmã. Ninguém está, até agora, entendendo. Ela devia estar sofrendo e não conseguia se abrir com ninguém”, afirmou a sobrinha.
*98FM