Imagem: TV Morena/Reprodução/ARQUIVO
O Instituto de Defesa e Inspeção Agropecuária do Rio Grande do Norte (Idiarn) intensificou as fiscalizações em granjas comerciais e propriedades rurais após o dois casos confirmado de gripe aviária no Brasil, registrados no Rio Grande do Sul, e de outros casos suspeitos investigados em território nacional.
No Rio Grande do Norte, no entanto, nãohavia nenhum caso confirmado e nem suspeito de gripe aviária até esta terça-feira (20).
O Idiarn informou, em nota divulgada nesta terça, que intensificou as ações de vigilância ativa como medida de prevenção diante do cenário no país.
Além da fiscalização em granjas comerciais e propriedades rurais, o órgão reforçou o monitoramento do trânsito de aves vivas, ovos férteis e demais produtos avícolas.
A fiscalização tem sido conduzida através do Programa Estadual de Sanidade Avícola.
O Idiarn informou que “todas as medidas de prevenção vêm sendo reforçadas para garantir a sanidade do plantel avícola no Estado”.
“As equipes técnicas estão mobilizadas para orientação aos produtores e verificação do cumprimento das boas práticas de biosseguridade, como o uso de telas de proteção, controle de acesso, cuidados com ração e água, e higienização adequada dos ambientes”, explicou o diretor-geral do Idiarn, Mário Manso.
Inspeção e notificações de suspeitas
O Instituto explicou que capacita frequentemente os fiscais estaduais agropecuários e agentes municipais para uma resposta rápida a qualquer suspeita, reforçando o protocolo de notificação obrigatória nos canais oficiais, como o Sistema Brasileiro de Vigilância e Emergências Veterinárias (e-Sisbravet).
“O IDIARN segue atento, em articulação com o Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), com foco na prevenção, vigilância e pronta resposta, reafirmando o compromisso com a segurança sanitária e a defesa agropecuária do Rio Grande do Norte”, falou o diretor.
O órgão reforçou ainda que a gripe aviária não é transmitida pelo consumo de carne ou ovos devidamente cozidos e inspecionados, não havendo risco para os consumidores. Esse reforço já havia sido feito pelo Ministério da Agricultura.
Em caso de suspeitas, a população e os produtores devem acionar o Idiarn ou registrar diretamente a suspeita no e-Sisbravet.
Fonte: G1 RN