Em reunião virtual com empresários da indústria salineira e gestão municipal de Porto do Mangue, o Governo do Rio Grande do Norte discutiu, nesta quinta-feira (29), parceria com o setor privado e anunciou manutenção da RN-404, importante rodovia para tráfego produtivo da região.
A governadora Fátima Bezerra disse que a intenção real da gestão é promover uma restauração da malha rodoviária estadual, em especial daquele setor, por reconhecer a precariedade das estradas.
“Essa foi mais uma das heranças que recebemos. Eu tenho estado atenta a isso e não vou sossegar enquanto a gente não conseguir um financiamento robusto para grande investimento na malha rodoviária do Rio Grande do Norte”, declarou, avisando que dadas as condições orçamentárias, o foco será nos principais trechos, a fim de garantir a segurança da população e o escoamento das principais cadeias produtivas do estado.
Desse modo, devem ser priorizados com reparos emergenciais os trechos Carnaubais – Porto do Mangue (16 quilômetros) e Carnaubais – Assu (29 quilômetros), sendo analisada também a rota Porto do Mangue – Ponta do Mel (27 quilômetros).
O encontro foi intermediado pelos deputados estaduais Isolda Dantas e Souza e contou com os empresários: Davi Alves, da Maranata Salineira; Riva Holanda, da Refinaria Sal Garça; Frediano Rosado e Gregório Jales, representando a Socel; e Edmur Rosado, da Porto Sal.
Da equipe do Governo, participaram das decisões a secretária-adjunta do Gabinete Civil, Socorro Batista, e o diretor-geral do Departamento de Estradas e Rodagens (DER), Manoel Marques, que apontou erros na construção das vias, mas garantiu assistência.
“No Vale do Açu, as gestões que nos antecederam cometeram erros com eventuais danos ambientais. O primeiro foi a estrada de Porto de Mangue à Ponta do Mel em uma área sujeita a inundações; posteriormente foram feitas duas estradas, Vila do Alemão – Pendências, onde alguém resolveu construir uma estrada atravessando um vale quando deveria ser uma ponte; para completar a estrada que liga Porto do Mangue à Ponta do Mel e foi paga com recursos do Idema à época”, contextualizou o engenheiro.
Socorro Batista sugeriu que o DER apresente planilha de custos aos empresários em novo encontro para que a partir de então sejam definidas as parcerias. “O que o setor já tem que pode ser incorporado a esse trabalho, maquinário, mão de obra?”, apontou.
*Fonte: ASSECOM-RN