Lançado em agosto de 2013, para impulsionar a indústria têxtil e de confecções no interior do Rio Grande do Norte, o programa Pró-Sertão contabiliza bons resultados.
Em uma década, a evolução é pujante: o número de facções têxteis saltou de 12, em quatro municípios, para 124, em 35 cidades potiguares em 2023. Juntas, elas empregam quase cem vezes mais que no início.
Somam cerca de 4.000 empregados ante os 40 de 2013, e, em maio deste ano, superaram a marca de 1 milhão de peças confeccionadas por mês.
Esse volume, informado pela Associação Seridoense de Confecções (Asconf), considerando apenas a produção direcionada para a indústria Guararapes, é 290 vezes maior que o inicial, 3,5 mil peças mensais. E representa algo em torno de 25% da produção da Guararapes. Os demais dados foram apurados junto às instituições e entidades que formam a cadeia de apoio às oficinas.
Panorama da costura – Evolução do setor têxtil e do programa Pró-Sertão
O setor têxtil antes do programa
90 oficinas de costuras
230 mil peças por mês
2.250 empregos gerados
A evolução das oficinas de costura do Pró-Sertão nos últimos 10 anos
Primeiro ano do programa (2013)
12 oficinas de costuras
4 municípios
3,5 mil peças produzidas por mês
40 empregos gerados
Dez anos do programa (2023)
124 oficinas de costuras
35 municípios
1 milhão de peças produzidas por mês
4.000 empregos gerados
25% da produção da Guararapes vêm das oficinas do Pró-Sertão. R$ 90 milhões foi o volume de recursos financeiros movimentados em 2022 no interior do RN.
*Tribuna do Norte