Congresso é uma máquina de pouca eficiência, diz Sargento Gonçalves

A bancada do Rio Grande do Norte na Câmara dos Deputados ganhou, na legislatura que se iniciou no início deste mês de fevereiro, mais um parlamentar oriundo do militarismo. Além de General Girão, da reserva do Exército Brasileiro e que está no segundo mandato, o povo potiguar agora é representado também pelo Sargento Gonçalves, da reserva da Polícia Militar do Estado do Rio Grande do Norte (PMRN).

O NOVO NOTÍCIAS conversou com o deputado que acabou de desembarcar na política e já tem um lado bem definido para o primeiro mandato: “Sem dúvidas serei oposição!”. Recém-chegado ao Congresso, ele conta que já tem projetos escritos e até uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) em desenvolvimento. A oposição de Gonçalves será aos poderes executivo estadual e ao federal, que considera ilegítimo. Confira a entrevista na íntegra:

NOVO – Quais foram as primeiras impressões ao chegar no Congresso Nacional?
Sargento Gonçalves – A primeira impressão que eu tive é que o Congresso Nacional é uma máquina gigantesca com pouca eficiência. É como se fosse um gigante em termos de estrutura e recursos, mas o sentimento que tenho, até como cidadão, é de que tem pouca efetividade. Mas também, tive o sentimento de que há renovação, por ver que é um Congresso mais conservador, mais à direita, de homens e mulheres que chegam com a intenção de mudar a realidade da nossa nação.

NOVO – Como será o relacionamento com os executivos estadual e federal?
SG – Sem dúvidas serei oposição! Uma oposição inteligente, visando o bem do povo potiguar e do povo brasileiro. Oposição ao Governo Estadual e, principalmente, ao Governo Federal, que considero ilegítimo, considero um governo nomeado. Precisamos combater durante esses quatro anos esses absurdos que já temos visto nesses primeiros dias de governo. Então, é necessário que haja uma oposição firme, focada na missão, que se mantenha na trincheira lutando contra os desmandos desse governo que quer levar nosso país ao caos.

NOVO – Há discussões para participar de alguma comissão na Casa?
SG – Chegamos agora, e entendemos que não podemos chegar e já “sentar na janela”, mas se nós tivermos espaço, participaremos. Temos conversado com a liderança do partido, e temos a intenção de ocupar um espaço na comissão de Segurança Pública, na comissão de Educação e na comissão de Fiscalização Financeira e Controle, como também na área de Seguridade Social e Família.

NOVO – Já tem algum projeto em mente para propor? Qual é o prioritário?

SG – Alguns projetos em mente. Já temos dois projetos de lei escritos, voltados para a área de segurança pública. Temos outros, inclusive PEC, que em breve iremos apresentar.

FONTE: NOVO NOTÍCIAS

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