O comitê científico do Rio Grande do Norte voltou a recomendar a retomada de restrições como forma de enfrentamento aos casos de Covid-19 no estado. A recomendação foi publicada nessa quinta-feira (13) no Portal Covid-19, da Secretaria de Saúde Pública (Sesap).
Entre as medidas, o comitê recomenda o cancelamento de grandes eventos de massa, até que a situação da doença volte a ser controlada. A decisão leva em consideração a recomendação da OMS devido a alta transmissibilidade da variante Ômicron.
Além disso, também considera que os eventos que vêm sendo realizados no RN não têm cumprido os protocolos sanitários estabelecidos. De acordo com o documento, o boletim epidemiológico da Sesap mostra um aumento considerável no número de casos diários de Covid-19 em todas as regiões de saúde do RN.
CONFIRA AS RECOMENDAÇÕES:
Fazem-se necessárias medidas para que o cenário epidemiológico não evolua para um quadro de piora:
1) Exigir o certificado de vacinação (ou documento similar), considerando a aplicação da D2 para sua validação e a D3 nos casos que são cabíveis, incluindo para acesso a bares, restaurantes, shoppings e similares, além dos ambientes que já estão incluídos no Decreto Nº 30.940, DE 30 DE SETEMBRO DE 2021;
2) Aplicação de multas previstas em lei para estabelecimentos que desrespeitarem os protocolos sanitários do estado;
3) Reforçar o protocolo de gestantes e puérperas para Covid-19 e influenza no RN
4) Realizar busca ativa da população que está atrasada em relação à segunda dose ou que ainda não foi vacinada;
5) Reforçar a comunicação destacando a evolução da epidemia de influenza e a necessidade da adoção de medidas não farmacológicas;
6) Reforçar a informação de que os grupos vulneráveis para desenvolver formas graves e morte continuam sendo os idosos, imunodeprimidos, gestantes e crianças e deve ser desenvolvidas atividades de proteção para esses grupos, assim como fluxo de atendimento direcionados, minimizando os riscos de contaminação nos pronto-atendimentos;
7) Cancelar grandes eventos até controle da situação, conforme orientações da OMS, considerando a introdução da variante Ômicron;
8) Retomar atividades remotas para todos os sintomáticos e grupos de risco (idosos, gestantes etc).
9) Promover testagem ampliada de todos os sintomáticos e testagem populacional estratificada.