Ubaldo promoverá audiência pública para debater caos no trânsito da Ribeira

O deputado estadual Ubaldo Fernandes esteve, na manhã desta quinta-feira (28), conversando com caminhoneiros, motoristas e pedestres que circulam pela Ribeira – sobre o caos instalado nas últimas semanas no bairro. Com a falta de espaço adequado para estacionamento de caminhões e carretas de grande porte que vão descarregar produtos para exportação no Porto de Natal, as vias ficam congestionadas e com tráfego lento, além de outros inconvenientes. Diante disso, o parlamentar realizará uma Audiência Pública para debater soluções para essa problemática, com agendamento para os próximos dias.

“Vamos chamar os representantes do governo federal, através da Companhia Docas do Rio Grande do Norte (Docas), e Prefeitura, através da Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (STTU) para vermos alternativas para resolver essa situação. Está um caos do jeito que está e as reclamações vêm de todos os lados. Também queremos chamar a Petrobras, que tem um terreno próximo, sem uso, com cerca de 12 hectares, e que poderia abrigar esses veículos. Precisamos de um entendimento rápido para evitar até mesmo incidentes e tragédias, uma vez que está sendo muito comum as pessoas discutindo e se agredindo por causa dessa situação”, observa o parlamentar.


O caminhoneiro Júlio Soares da Costa Neto relatou sobre vários problemas enfrentados pela categoria, como falta de lugar para aguardar atendimento, morosidade para descarregar produtos, falta de banheiros, entre outros. “Todo dia, tem bate-boca aqui. Antes, não era assim. Faço essa rota há 10 anos e não era ruim desse jeito. Aqui, a gente fica fazendo necessidades (fisiológicas) atrás dos veículos ou pedindo aos vizinhos para usar seus banheiros. Estou aqui desde ontem no meio da rua, com outros colegas, porque demora demais. Só tem uma pessoa fazendo esse serviço lá no Porto. Na minha frente, pra vocês terem ideia, tem 51 carretas para descarregar. A gente não tem culpa dessa situação e os motoristas dos carros pequenos e ônibus ficam reclamando com a gente”, declarou.

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