O prédio que abriga o Centro de Turismo de Natal possui uma história multifacetada, tendo servido como casa de veraneio, asilo, orfanato e até mesmo como cadeia. Além de sua importância histórica, o espaço destaca-se pela sua arquitetura e pela vista panorâmica que proporciona aos visitantes. Situado no topo de uma colina, é possível contemplar a cidade, suas belas praias e a icônica Ponte Newton Navarro. No entanto, apesar de seu potencial turístico, o equipamento enfrenta desafios para atrair visitantes e promover a movimentação econômica.
Hoje, em suas instalações, encontram-se 38 boxes e cerca de 60 funcionários, que sobrevivem da renda gerada no espaço, e oferecem aos visitantes uma ampla variedade de produtos regionais. Entretanto, como resultado da falta de políticas de incentivos públicos, a movimentação de clientes é baixa, o que contribui para a subutilização do local.
De acordo com o presidente da Associação dos Empreendedores do Centro de Turismo de Natal (ASCTUR), Everaldo Trigueiro, o espaço sobrevive apenas das contribuições de cada lojista, “infelizmente a gente não recebe apoio de órgão nenhum. O que mantém a nossa sobrevivência é a taxa de condomínio (paga) por cada lojista. Aqui é igual aquela história de fiado, né? A gente compra para pagar depois. Não temos incentivos do Governo do Estado, não temos incentivo de nenhuma instituição. A gente tem um trabalho muito belo, porque mesmo com todas as dificuldades, você vê que o prédio está muito bem cuidado e limpo”, ressaltou.
*Tribuna do Norte