A deputada estadual Isolda Dantas (PT) solicitou ao governo estadual na terça-feira (4), o início da vacinação contra a Covid-19 para os trabalhadores da educação do Rio Grande do Norte. A parlamentar, presidente da Comissão de Educação na Assembleia Legislativa, defende o retorno das aulas presenciais somente após a imunização dos trabalhadores das escolas.
“A Assembleia Legislativa já votou o projeto de lei que inclui os profissionais da educação como prioridade. Queremos, urgentemente, que o Estado possa começar a vacinar esses trabalhadores em virtude da chegada dos novos contingentes de vacina para que a gente possa de fato garantir que a educação presencial possa retornar”, declarou a deputada na sessão legislativa desta terça-feira.
Isolda Dantas destacou a chegada de novas doses das vacinas Astrazeneca e Pfizer – que chega à primeira vez aos Estados e Municípios brasileiros – para realizar a solicitação. No fim da tarde de segunda-feira, o Estado recebeu 7.020 doses da Pfizer.
A orientação atual da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sesap) é utilizar a maioria das doses para os grupos com comorbidades (hipertensão, diabéticos e outros). Uma reserva de 2 mil doses foi feita para ser aplicada nos trabalhadores da segurança.
No entanto, a vacina para trabalhadores da educação é uma demanda urgente da categoria, apoiada pela deputada estadual. “Nós nos somamos à decisão dos trabalhadores na última assembleia do sindicato da educação, que defende que o retorno às aulas seja feito apenas com vacina”, disse a deputada.
Recursos para investir em acesso à internet
Na sessão de terça-feira, Isolda Dantas também solicitou o uso dos precatórios do Fundef, o antigo Fundo de Financiamento à Educação, no investimento em acesso à internet das escolas públicas e entre os alunos. Os requerimentos pedem que sejam comprados tablets para os estudantes e computadores e internet banda larga para as escolas.
Na avaliação da deputada, esses investimentos são necessários para garantir melhores condições dos estudantes e trabalhadores nas aulas remotas, que acontecem na rede pública estadual desde o final do ano passado. “Antes de obrigar aulas presenciais é preciso garantir condições sanitárias adequadas, celeridade na vacinação, investimento na infraestrutura física e acesso aos recursos tecnológicos e de conexão digital de qualidade nas escolas”, concluiu a deputada.