A saúde pública do município de Parnamirim está em alerta, não só pela epidemia das arboviroses e aumento de casos de covid-19, mas também pela falta de médicos anestesistas na maternidade Divino Amor, que está causando transtornos para as gestantes da região.
Por meio de nota, a gerência do hospital informou que o contrato com a cooperativa responsável pelos anestesiologistas se encerrou no último dia 13 e o novo processo licitatório está em fase final. Consequentemente, as mulheres que necessitam de anestesia no momento do parto, terão que procurar outro hospital para realizar a operação.
Mulheres que tinham cirurgias marcadas para acontecer, foram surpreendidas com a notícia e tiveram que mudar de hospital ou aguardar até o fim do processo licitatório.
A vereadora Fativan Alves (PV), líder da Frente Parlamentar em defesa dos direitos das Mulheres do município, em sessão na Câmara Municipal de Parnamirim nesta terça-feira (21), denunciou esse absurdo e criticou a gestão, relatando que o terceiro maior município do Rio Grande do Norte passar por essa situação é uma vergonha.
“É revoltante, saber que as mulheres em um momento tão lindo das nossas vidas que é dar luz a uma criança, a mulher não ter o direito de se internar e fazer seu trabalho de parto, sua cesariana com tranquilidade em uma cidade como Parnamirim”, disse a vereadora.
Equipamentos em falta
Além desse problema, a vereadora Fativan Alves denunciou outro problema: a falta de mamógrafos.
A vereadora relata que já fez diversos requerimentos para o poder executivo de Parnamirim comprar o equipamento de detecção de câncer de mama, entretanto, a compra nunca foi realizada.
No município havia o carro Reviver, que atendia e fazia exames de mamografia. Porém, desde novembro de 2021, as atividades do veículo foram encerradas por falta de pagamento da Prefeitura.
“Esse carro era o único meio que as mulheres de Parnamirim tinham para fazer uma simples mamografia. Esse é o espelho da gestão do nosso município”.
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