A administração do condomínio Rio Miño, localizado em Belém, nega que a juíza do Rio Grande do Norte Mônica Maria Andrade Figueiredo tenha morrido no local. A morte, que ocorreu na manhã desta terça-feira (17), foi informada pelo marido da magistrada, o tambem juiz Jão Augusto Figueiredo de Oliveira, que levou o corpo da juíza até a delegacia de polícia. Segundo relatado pelo jornal O Liberal, de Belém, a administração do condomínio disse que o juiz não mora no local há cinco anos e que também não há registro da entrada dele recentemente. A juíza não era conhecida por nenhum dos funcionários do condomínio.
A morte da juíza foi relatada pelo pelo marido como se tratando de um caso de suicídio. Porém, o fato do magistrado ter levado o corpo da mulher até a delegacia, inclusive no carro onde ela teria tirado a própria vida, está sendo investigado. Como não ocorreu perícia no local onde de fato ocorreu a morte, a investigação deverá apontar onde de fato Mônica morreu.
Segundo o relato da administração do condomínio a’O Liberal, o magistrado não mora no prédio há pelo menos cinco anos. O gerente do condomínio, Anderson Souza Alves, disse ao jornal que nunca viu ou ouviu falar da juíza Monica, informando ainda que conversou com os porteiros e moradores, não havendo nenhum registro de entrada ou saída de Augusto ou Mônica, nem mesmo como convidados ou moradores. Também não houve qualquer ocorrência notada, como barulhos estranhos, brigas, muito menos o barulho de um tiro, de acordo com o gerente.
“Os moradores estão assustados, procuraram a administração, mas certamente não foi aqui. O juiz de fato morava aqui, mas há uns cinco anos e desconheço que ele ainda mantivesse um apartamento aqui e não temos registro da entrada ou saída dele. Sobre essa juíza, nem conhecemos. Esse endereço que foi informado, Gentil 1226, de fato é do Rio Miño, mas não encontramos nenhuma evidência de que esse caso tenha ocorrido no condomínio”, garantiu Anderson Souza a’O Liberal.
TRIBUNA DO NORTE
